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sexta-feira, 2 de maio de 2014

VAREJISTAS SÃO ALVOS DE PROCESSO POR VENDA ABUSIVA DE SEGUROS

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA INSTAUROU PROCESSOS ADMINISTRATIVOS CONTRA AS REDES MAGAZINE LUIZA, RICARDO ELETRO, CASAS BAHIA E PONTO FRIO

O Ministério da Justiça abriu processos contra redes varejistas acusadas de práticas abusivas na venda casada de produtos e seguros, disfarçados de garantia estendida. Há também seguro de vida e planos odontológicos sem solicitação dos consumidores.

“Os varejistas parecem estar se transformando em grandes vendedores de seguros. Temos notícias de uma empresa que comercializou mais de R$ 9 milhões de apólices de seguro em 2013”, disse Amaury Oliva, diretor do departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, vinculado à Secretaria Nacional do Consumidor.

Foram instaurados processos administrativos contra as redes Magazine Luiza, Ricardo Eletro, Casas Bahia e Ponto Frio. A rede Insinuante foi notificada para prestar esclarecimentos sobre a venda de seguros, serviços adicionados e suas regras de venda.

SAIBA MAIS

Segundo o Ministério da Justiça, entre 2005 e 2012, a Casas Bahia recebeu 13.057 reclamações de consumidores com relação à garantia, o Ponto Frio, 14.031; Magazine Luiza, 9.068 e Ricardo Eletro, 33.367.

A instauração dos processos foi publicada nesta quarta-feira (9/04) no Diário Oficial da União. As empresas têm dez dias, a partir de hoje, para apresentar defesa. Se condenadas, podem ser multadas em até R$ 7 milhões.

As investigações começaram em 2012 com denúncia do Procon de Ubá (MG) contra a Casas Bahia. Após consulta aos registros do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor e aos Procons, o departamento ampliou a investigação para outras redes varejistas.

“O problema é a prática abusiva de empurrar o seguro para quem não solicitou. O consumidor vai a uma loja comprar um liquidificador, uma geladeira, e sai, sem querer, com vários seguros embutidos no valor do produto. Isso é inadmissível pelas regras do Código de Defesa do Consumidor. É um padrão comercial que não me parece leal com os consumidores”, disse Amaury Oliva.

“Não podemos admitir que empresas se aproveitem da vulnerabilidade dos consumidores. O consumidor precisa ficar atento. Se ele não solicitou o produto, retorne à loja, exija seu dinheiro de volta. Se houver algum problema, pode recorrer aos Procons”, disse o diretor.

Amaury Oliva revelou um caso de abuso. “Uma moça de baixa renda foi comprar um jogo de cozinha. A vendedora disse que ela tinha que assinar vários documentos senão ela perderia a promoção. A consumidora, quando chegou em casa, viu que comprou seguro de vida e garantia estendida. O jogo de cozinha, que era R$ 820, saiu por R$ 1.019”.

Em nota, a Ricardo Eletro informou que não foi notificada sobre o processo administrativo, e que a empresa irá se manifestar após receber o documento. “A Ricardo Eletro esclarece que tem realizado investimentos constantes para atender cada vez melhor o consumidor. Tais medidas permitiram, inclusive, uma redução significativa no número de reclamações de clientes”, disse o comunicado.

A Via Varejo, que administra Casas Bahia e Ponto Frio, argumenta que “pauta suas ações de acordo com a lei e na excelência do atendimento ao consumidor em todos os seus negócios”. A empresa responderá ao departamento no prazo determinado.

O Magazine Luiza disse que, até o momento, a empresa não foi notificada. "A empresa informa que atua em conformidade com a legislação vigente e reitera o seu compromisso  de sempre prezar pela transparência e excelência no atendimento, visando à satisfação de seus clientes", afirmou a nota.

A Lojas Insinuante não deu uma resposta até o fechamento da reportagem.

fonte http://epocanegocios.globo.com/

terça-feira, 20 de novembro de 2012

SUSEP CANCELA REGISTRO DE 16 EMPRESAS CORRETORAS DE SEGUROS

Ao todo, entre pessoas físicas e jurídicas, 23 registros foram cancelados.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) cancelou o registro de 16 empresas corretoras de seguro e de sete corretores. No caso das empresas corretoras, as denúncias analisadas pela autarquia apontaram apropriação de prêmio por parte das companhias. Já os corretores foram punidos por não repassarem às seguradoras o valor da parcela do prêmio pago. A medida, tomada na reunião do Conselho Diretor da Susep, nesta quarta-feira (14/11), visa dar maior proteção ao consumidor.

A grande maioria dos casos julgados teve como origem denúncias feitas diretamente à Susep. Todos os processos serão enviados ao Ministério Público, pois a conduta destas empresas e profissionais também infringe normas de natureza penal. Algumas empresas já estavam com o registro cancelado pela Susep, em processos anteriores. A medida atual é importante pois impede que estas retornem ao mercado.

O consumidor pode fazer as reclamações pelo site da autarquia (www.susep.gov.br) ou pelo 0800-0218484.

Lista das empresas cujos registros foram cancelados:
Elseg Corretora de Seguros
Salgran Corretora de Seguros (atual Cunha Schmitz Corretora de Seguros Administradora de Bens)
FCC Corretora de Seguros
Século XXII Corretora de Seguros
Diante do Trono Corretora de Seguros
Vancora Administradora e Corretora de Seguros
BSB Flama Corretora de Seguros
A.U.M Corretora de Seguros
Lafontes Administração e Corretora de Seguros
Leandro César Pinho Administradora e Corretora de Seguros
Marcila Corretora de Seguros
M.Melo Administradora e Corretora de Seguros
Edna Seguros Corretora de Seguros
JVC Corretagem de Seguros
JVC Administração e Corretagem de Seguros
Serra Corretora de Seguros

http://www.susep.gov.br/setores-susep/noticias/noticias/susep-cancela-registro-de-16-empresas-corretoras-de-seguros

Fonte: Superintendência de Seguros Privados