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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Começa a valer obrigatoriedade de airbag e ABS para carros novos

A partir de agora, veículos devem sair de fábrica com esses itens.
Governo diz que preços devem subir para inclusão dos equipamentos.

Começa a valer nesta quarta-feira (1º) a obrigatoriedade de que todos os carros novos no Brasil tenham airbag e freios ABS. A medida vale para os zero quilômetro fabricados a partir deste ano, porém continua permitida a circulação de carros de outros anos que não possuam os equipamentos.

Automóveis novos deverão sair de fábrica com airbag duplo frontal (um para o motorista e outro para o ocupante do banco da frente) e o sistema de freios ABS, que evita o travamento das rodas em frenagem mais brusca. Esses itens não poderão ser vendidos como opcionais, quando se paga uma quantia a mais para tê-los. Podem ser vendidos à parte outros tipos de airbag, como de cortina, de joelho, etc.

A medida era prevista desde 2009 pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Desde 2010, o percentual de carros novos que deveriam ter esses itens aumentou gradualmente até chegar aos 100% neste ano. Em dezembro passado, foi cogitada a possibilidade de adiar a obrigatoriedade para 100% dos carros em 2014, mas o governo voltou atrás.

A lei põe fim a modelos que não tinham como receber airbag e o ABS ou cujo preço mudaria muito com a inclusão desses itens: é o caso da Kombi e do Gol G4 (antiga geração), da Volkswagen, e do Fiat Mille (antigo Uno). O Gol G4 deverá ser substituído pelo Up!, a ser lançado no início do ano.

Preço vai subir
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o preço dos carros populares deverá subir de 4% a 8%, como repasse dos custos de inclusão de airbag e ABS.

A associação das montadoras (Anfavea) estimou, em meados de dezembro, que o custo da instalação dos equipamentos seria de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil nos carros que ainda não possuíam os itens.

Até o dia 20 de dezembro último, quando a exigência de airbag e ABS era válida para 60% dos carros novos, os sites das marcas mostravam 4 modelos que não ofereciam airbag e ABS nem como opcionais entre os 50 mais vendidos. E também diversas versões de modelos até mais caros que também saíam de fábrica sem os dispositivos.

Além do airbag e do ABS, o preço dos carros deverá subir em 2014 com o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), também a partir deste mês (veja como ficam as alíquotas).

Testes de segurança
Testes de segurança independentes realizados pelo Latin NCap, braço latino-americano do Global NCAP, costumam atribuir notas baixas a carros que não possuem airbag.

Entre os avaliados recentemente, o Chevrolet Agile e o Renault Clio, ambos testados sem airbag, tiveram 0 de 5 estrelas possíveis no quesito proteção de adultos (Assista aos vídeos).

Cinto de segurança é fundamental
O uso do airbag não dispensa o do cinto de segurança, que continua obrigatório. Aliás, o cinto é determinante para que o airbag funcione de forma eficiente. Além disso, é preciso que o motorista e o carona tomem cuidados como não se posicionarem muito perto do volante e do painel, respectivamente. No caso do carona, deve-se evitar colocar os pés sobre o painel.

As bolsas de ar são indicadas por um símbolo no meio do volante e no painel. Alguns carros dão a opção de o motorista desativar o airbag do carona, quando estiver dirigindo só. A abertura não acontece em qualquer batida: depende de quanto o carro desacelera no impacto, e não da deformação que o carro sofre.

Já o ABS, sigla em inglês para Antilock Brake System, em alguns veículos, é acionado em frenagens mais fortes e, em alguns carros, o pedal do freio vibra quando esse sistema é acionado. "Nesse caso, algumas pessoas costumam tirar o pé, mas o correto é manter o pedal pressionado", explica o colunista do G1 Denis Marum, especialista em mecânica.

Veja abaixo mais cuidados para dirigir carros com airbag:

Fonte: g1.globo.com

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Teste: Chevrolet Tracker

Levamos para a pista a versão top de linha, que chega para concorrer com o Ford EcoSport

O EcoSport é um considerável sucesso da Ford. Lançado exclusivamente no mercado brasileiro em 2003, o modelo foi tão bem aceito que tornou-se um produto global e hoje é vendido até mesmo no exigente mercado europeu.

Seguindo os passos da marca do oval azul, algumas concorrentes lançaram seus próprios SUVs compactos a fim de conquistarem a clientela ávida por um veículo com “estilo aventureiro”, mas voltado para o uso urbano. A Renault trouxe o Duster, e agora, quase dez anos depois, a General Motors lança o novo Tracker — que a marca classifica como crossover.

Mas é bom adiantar que, ao menos por enquanto, a novidade não atingirá um elevado número de vendas. Proveniente do México, o modelo chega ao Brasil em quantidades limitadas devido ao limite das cotas de importação. “Por isso, traremos apenas a versão LTZ”, explicou Hemann Mahnke, diretor de marketing da GM do Brasil. A expectativa, segundo Mahnke, é vender até 1 800 unidades do Tracker por mês.

O Tracker LTZ terá dois pacotes de acabamento diferentes, ambos equipados com o motor 1.8 16V Ecotec, câmbio automático de 6 marchas EG6 e tração dianteira — exatamente o mesmo conjunto usado no Cruze. Na configuração LTZ  1 (R$ 71 990), o modelo traz rodas aro 18”, freios com ABS, direção hidráulica, ar-condicionado, airbag duplo, revestimento interno de couro, sistema multimídia MyLink com tela tátil, câmera de ré, navegador, sensor de estacionamento traseiro, espelhos, vidros e travas elétricas, volante multifunção, chave tipo canivete, banco traseiro rebatível na proporção 60/40, entre outros.

Já a versão LTZ 2 (R$ 75 990) conta com a mesma lista de itens de série da configuração anterior e adiciona os airbags laterais e de cortina (totalizando seis), além do teto solar elétrico. Com esse posicionamento de preço e itens de série, a novidade da GM tem como principal concorrente a configuração mais sofisticada do Ford EcoSport, o 2.0 Titanium Powershift (R$ 73 990).

A área para os ocupantes na dianteira do Tracker é boa e a posição de dirigir é fácil de ser encontrada, mas, assim como no rival da Ford, o espaço para ocupantes no banco traseiro não é dos mais convidativos. A área do porta-malas é menor: 306 l no Chevrolet e 362 l no  EcoSport.

O conjunto de motor 1.8 16V (com 144 cv e 18,9 mkgf de torque, quando abastecido com etanol) e câmbio automático do Tracker mostrou bom desempenho na pista de testes: acelerou de 0 a 100 km/h em 11s7 e retomou de 60 km/h a 120 km/h em  11s3. Todavia, o 2.0 16V (143 cv e 19,6 mkgf) Duratec e o câmbio de dupla embreagem PowerShift do Ford EcoSport Titanium lhe permitiram cumprir as mesmas provas em  10s7 e 9s6, respectivamente, provando ter agilidade consideravelmente maior. Por outro lado, Tracker LTZ mostrou-se superior em todas as provas de frenagem. Ele precisou de 61,3 m para estancar vindo de 120 km/h e percorreu 39,3 m antes de parar quando os freios foram acionados a 100 km/h. Como comparação, o EcoSport Titanium cumpriu as mesmas provas em 65,2 m e 44,4 m. O consumo de combustível, por sua vez, foi elevado, com parciais de 5,9 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada (5,7 e 10,7 km/l, respectivamente, para o EcoSport).

O comportamento dinâmico do utilitário da Chevrolet foi o maior dos seus destaques. Na pista de testes, o Tracker surpreendeu ao contornar as curvas em alta velocidade com precisão e equilíbrio exemplar — e não deixou sentir saudades do EcoSport, cuja carroceria não oferece o mesmo equilíbrio nessas condições. Mesmo quando provocado de modo incorreto (como ocorre durante o desvio inusitado de um obstáculo), ele manteve a estabilidade e não assustou. E, contrariando as expectativas, apesar dos “bons modos na direção”, o Tracker ainda filtrou com eficiência buracos e irregularidades do piso, oferecendo conforto acima do esperado. É um ótimo compromisso entre conforto e dirigibilidade. Por outro lado, o SUV da Chevrolet poderia oferecer, entre seus itens de série, um controle de tração e de estabilidade, equipamento disponível no EcoSport 2.0 Titanium  — e que pode evitar sustos e acidentes em pisos de baixa aderência. Como segurança nunca é demais, o Tracker deixa a desejar nesse aspecto.

Para um primeiro contato, a novidade da Chevrolet exibiu qualidades. Além do desenho usado e imponente, ele oferece espaço interno e desempenho razoáveis, acabamento de bom nível, dirigibilidade agradável e rodar confortável. Resta conferir se existe procura no mercado por um veículo desse porte por esse preço. Isso pode ser o seu ponto fraco.

Nossas medições

Aceleração 0-100 km/h: 11s2
Retomada 60-120 km/h em D: 11s3
Frenagem 80 a 0 km/h (m): 26,0
Consumo cidade (km/l): 5,9 km/l
Consumo estrada (km/l): 9,5 km/l
Ruído a 120 km/h em D (dB): 65,3 dB

Ficha técnica

Motor 4 cilindros, transversal, flex; Cilindrada 1.796 cm3; Cabeçote 2 válvulas por cilindro; Potência (E) 144 cv a 6.300 rpm; Torque 18,9 mkgf a 3.800 rpm; Câmbio automático, 6 marchas; Tração dianteira;Rodas liga leve, 18”; Suspensão dianteira McPherson; Suspensão traseira eixo de torção;Comprimento 4,24 m; Largura 1,77 m; Altura 1,67 m; Entre-eixos 2,55 m; Porta-malas 306 litros;Peso 1.390 kg;

Fonte:http://carroonline.terra.com.br

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Os carros mais seguros

Conheça os modelos que mais protegem seus ocupantes em caso de acidente

 

O Índice de Segurança também é um dos estudos realizados pelo CESVI Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária) e classifica os veículos testados de acordo com a proteção oferecida aos ocupantes. A pontuação é realizada por meio de estrelas, e pode variar de meia até cinco, nesse caso para o veículo melhor avaliado. 

Bruno Honorato, analista técnico do CESVI, explica que o estudo leva em conta dois tipos de segurança, a Ativa, que previne o impacto por meio de equipamentos como o sistema antitravamento dos freios (ABS) e controle de estabilidade (ESP), e a Passiva, que entra em cena após o acidente e se vale de recursos como o airbag.

O técnico do CESVI acrescenta que a partir de janeiro de 2014, quando os modelos novos vendidos no Brasil deverão contar com ABS e airbag de série por força de lei, ocorrerão modificações no procedimento de avaliação da entidade, que deverá ser aprofundado. O CESVI, contudo, não adianta mais detalhes. Atualmente ele apenas verifica se os itens de segurança citados anteriormente são oferecidos nos carros.

Dentre as conclusões do Índice de Segurança, veículos com classificação a partir de 3,5 estrelas, em sua maioria, já contam com os componentes fundamentais para a segurança (airbag e ABS).

Entre os hatches compactos, o único que atingiu três estrelas e meia foi o Peugeot 207 XS 1.6 automático, logo abaixo, com três estrelas, figura o Fiat Palio Attractive 1.4. O pior resultado, com apenas uma estrela e meia, ficou o Ford Ka por não oferecer airbag e ABS. 

Já nos sedãs compactos novamente o Peugeot 207 Sedan XS 1.6 automático ficou com o primeiro lugar, mas desta vez empatado com o Polo Comfortline 2.0, com três estrelas e meia respectivamente. Ainda na mesma categoria, com meio ponto abaixo, encontram-se Chevrolet Cobalt LTZ e Ford Fiesta Rocam 1.6 Sigma. JAC J3 Turin fica com o pior resultado pontuando 2,5 estrelas.

Dos sedãs médios, os únicos avaliados e melhor colocados com quatro estrelas, foram Peugeot 408 Griffe 1.6 e 2.0 e Renault Fluence Privilège 2.0 CVT.

Fonte: terra.com.br